La Tua Presenza Nuda ( Uma fresta no teto ) 1972 - Legendado

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La Tua Presenza Nuda ( Uma fresta no teto ) 1972 - Legendado




Um escritor inglês viúvo viaja com sua jovem namorada para uma casa remota que ele possui na Espanha. Pouco depois de chegar, ela começa a notar um comportamento estranho em seu enteado, um menino de 12 anos, que parece estar obcecado por ela.

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O menino é filho único de Paul Bezant (Krüger) e Sara (Giacobine). A infeliz mãe foi mortalmente eletrocutada em um estranho e praticamente impossível acidente enquanto tomava banho. Aparentemente — a realização é dúbia para permitir uma certeza taxativa —, foi assassinada pelo garoto. Vários testemunhos do personagem conduzem à crença nessa terrível verdade. O pai, escritor bem de vida, é praticamente ausente. Dá a impressão de fugir a uma revelação à qual, confortavelmente, prefere não dar crédito. Após a morte da esposa, fixa residência num aprazível recanto ao norte da Espanha e confia o filho ao tratamento psicológico e colégio interno.
 
 Ao longo do seu desenvolvimento Marcus se revelou um pesadelo personificado. É sádico, frívolo, voyeur, narcisista, mentiroso contumaz, esquivo, manipulador, libertino e, pelo visto, assassino. Ainda por cima, é intelectualmente precoce. Está preparado para vencer qualquer debate, geralmente pela ímpar capacidade de inibir o oponente. No internato, depois de provocar inúmeros transtornos, foi irremediavelmente expulso após provocar a morte lenta de um gato.

Devolvido ao lar pelas autoridades educacionais, não encontra o pai. Para sua satisfação, depara-se com Elise (Britt Ekland), jovial madrasta de 22 anos, prato cheio para lábias e provocações. As apresentações se completam com uma mentira: um surto de varicela fechou temporariamente a escola. Porém, a frieza, o aspecto zombeteiro e as investidas ousadas — como agarrá-la pelos seios — não demoram a se evidenciar. Marcus desconsidera a existência de qualquer barreira moral e se insinua claramente para Elise. Observa-a na intimidade e não titubeia em confessar, zombeteiro, a suposta participação na morte da mãe.

Insegura e temerosa com a inesperada companhia, Elise passa por momentos de verdadeiro sufoco. Ainda mais quando o enteado se vê no direito de reivindicá-la sexualmente, apoiado no argumento de que a diferença etária entre ambos é de apenas 10 anos, enquanto o dobro disso a separa de Paul. Este, ao contrário do razoavelmente esperado, não rompe com a apatia em relação ao filho. Sobra para a personagem interpretada por Britt Ekland firmar uma certeza sobre os acontecimentos, inclusive os pretéritos. Por iniciativa própria procura o diretor do colégio (Andrews) e toma ciência dos graves problemas protagonizados por Marcus na instituição. A empertigada e difícil Dra. Viorne (Palmer), psicóloga do enteado, também revela um quadro preocupante.

A partir daí Uma fresta no teto evolui para um clima de franco e ousado suspense psicológico. As investidas de Marcus sobre a madrasta são cada vez mais abertas. Para formar ciência sobre a morte de Sara, Elise cede incrivelmente às exigências e se desnuda para ele. Despidos, ambos partilham do mesmo leito. Apesar de revestidas de todos os cuidados para não passar por apelativas, são cenas suficientemente fortes e arrojadas. É um mistério que tenham passado incólumes pela censura brasileira — tão vigilante à época — e do país sede da produção — a Inglaterra —, ainda mais quando se sabe que os atores não tiveram dublês. Fragilizada, Elise tem apenas uma certeza: o assédio e a manipulação não terão fim, justamente depois que a relação doentia evoluiu para a mais explícita tensão sexual. Pensa em alternativas radicais para se livrar do enteado. Acaba incorporando-o à sua personalidade. A narrativa se encaminha para um epílogo tão frio e indiferente quanto inesperadamente surpreendente e desconcertante.

É um filme bem dirigido, principalmente na valorização dos cenários e atores. O ritmo é lento, fato que só amplia a tensão e a atmosfera perturbadora. As sequências foram planejadas para expressar a crescente insanidade das situações. Neste quesito, a sedutora trilha musical de Stevio Cipriani tem papel fundamental. Os diálogos, às vezes, repetitivos, são intensos e explicitam o estado de nervos de Elise em sua antagônica relação com o enteado. Marcus é, certamente, uma das crianças mais sinistras reveladas pelo cinema.

 
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